quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Os choros

(Quando eu começo a falar sobre um assunto, insisto nele até cansar, né?! Último post sobre isso, prometo.)

Olha a cara de malas pulgas! E de uniforme!!!
Nesses dias de manha que passamos lá em casa, pensei e refleti muito sobre o choro. Fiquei lembrando dos meus dias de mãe de recém-nascido e fiquei pensando numa amiga cujo bebê acabou de nascer e que, segundo ela, não chora, grita!

No meio desses devaneios, cheguei a uma conclusão que pode parecer bobeira, mas que me ajudou a manter a cabeça no lugar e a calma. O choro do toddler e o choro do bebê são completamente diferentes, mesmo nas suas semelhanças. Fui pensando nisso, comparando um com o outro para, aos poucos, entender aquela gritaria toda e, finalmente, aceitar, mudar minha postura e seguir em frente.

- O choro do bebê e do toddler têm intensidades bem diferentes. Quando era bebê, o choro da Marina não era tão estridente ou histérico como agora.
- Ao choro do toddler, acrescenta-se o efeito drama. A Marina, pelo menos, é a rainha do drama, com direito a baixar a cabeça, encostar a testa no chão e estirar os braços para a frente, como se dissesse: "ó céus, por quê?"
- O choro do bebê é mais fisiológico, o choro do toddler já envolve um componente emocional mais forte.
- Em ambas as idades, não sabemos o motivo do choro (exceto quando se trata de uma queda, machucado ou motivo evidente, né?!). Quando bebê, talvez nem ele ainda saiba por que chora. Acho que o bebê não deve saber definir direito o que é uma cólica ou uma queimação na garganta. Já o toddler sabe porque chora, mas não consegue explicar. Imagina só a angústia... O resultado é sempre o mesmo: os pais não sabem por que os filhos choram.
- Outra semelhança é que nem bebê nem toddler têm ainda a intenção de manipular os pais com o choro. Eles podem querer ficar próximos, querer carinho, aconchego, mas não é manipulação do tipo "me pega no colo senão vou fazer um escândalo". É inocente, é puro, é praticamente físico. Só cuidado para não acostumar mal, né?! :-)

Resumo da ópera, choro sempre desestabiliza, irrita, tira do sério. Mas tem que respirar fundo, abstrair, ignorar o barulho, sorrir, falar calmamente e esperar passar! Simples, não?

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Errata da manha

Começo explicando que escrevi o post anterior, com a Lulu de dezembro e de fevereiro na sexta-feira e programei para publicar só no domingo. De lá para cá, tudo mudou! Não sei se fui eu que mudei de postura ou se o resquício da doença foi embora por completo.

O que importa é que minha filha voltou ao normal!!! Chora só quando é para chorar, e não o tempo inteiro! Ri, brinca, se diverte, sem aquele perigo iminente que havia de, a qualquer momento, se soprar uma brisa mais forte ou se eu olhar para o lado, ela começar a chorar descontroladamente.

A minha postura na sexta-feira à noite também já foi outra, mais tranquila, mais pacífica, mais amena. Acho que só de escrever o post já liberei toda a raiva e impaciência que estavam contidas em mim e fiquei mais leve.

Inclusive, resolvi que iria reacostumar a Marina a tomar o leite da noite no quarto dela. Seguinte: desde que voltamos de férias, que essa parte da rotina noturna deu uma desandada. Quando a pequena vê que começam os preparativos para ir dormir, ela se agarra no pai, cujo ritmo de trabalho diminuiu e tem estado bem mais conosco (iupi!!!). Aí, ela vai para o colinho dele, deita, se aconchega e ele não quer que ela saia de lá tão cedo. Acabo deixando um pouco, deixando ela tomar o leite no sofá da sala ou na nossa cama. E aí ela vai para o berço. Faço o discurso do Nana, Nenê, damos boa noite para tudo e para todos e tchau. Só queria que ela voltasse a mamar no quarto dela. Aí, na sexta, com meus ânimos renovados e me sentindo bem mais tranquila, resolvi tentar. Nos sentamos na poltrona dela e nada. Choro, choro, choro. Ela levantou, foi até o meu quarto, apontou para a cama e parou de chorar. Eu sorri, disse que não, que ela tinha que tomar o leitinho no quarto dela, como sempre fizemos. Peguei no colo, mais choro. Acalmei-a, bem serena e tranquila, conversando, mostrando os corações que tem no quarto e tal e sentei de novo. Mais choro. Ela foi até a porta do meu quarto, ainda chorando. Como a porta estava fechada, ela foi para a sala. Abaixou a cabeça no sofá, chorando e começou a dizer "dêtá, dêtá". Depois de um tempinho, entendi que ela queria deitar. Ok, levei-a até a sua poltrona e coloquei-a lá deitada. Ela ficou por uns 10 segundos, até abrir o bocão para começar a chorar. Nessa hora, tasquei-lhe a mamadeira na boca. Ela ainda refutou e eu insisti mais uma vez. Pronto, mamou tudo e foi dormir. E eu saí do quarto serena, tranquila, calma e vitoriosa!!! Nada como restabelecer o auto controle para conseguir lidar com uma criança!

domingo, 23 de fevereiro de 2014

As manhãs de uma mãe

(Não estou falando das minhas manhas, mas das minhas manhãs, tá?)

No fim do ano passado, o Dani fez uma viagem longa e, desde então, tinha guardado na minha listinha um assunto sobre o qual eu queria falar. Agora, com o Dani em nova viagem, e com a manha renovada que povoa a minha casa de manhã, resolvi trazer o assunto à tona.

Momento flashback: Lulu em Dezembro
Estar sozinha com a Marina significa que não temos saída, nem eu, nem ela. Não tenho escolha senão trocar fralda, trocar de roupa, dar o leite e fazer todo o resto da rotina sozinha. Quando ela chora e reclama, e ela chora e reclama, não tem outra saída senão fazer logo para terminar rápido. Então, não posso me permitir ficar irritada, não posso deixar a paciência ir embora, e não deixo mesmo. Me mantenho calma, calmíssima. Ela chora e eu não me abalo. Continuo meus afazeres tranquila e serena, explicando para ela numa voz muito natural que é preciso fazer aquilo, que ela troca fralda oito vezes por dia desde o dia em que nasceu e que não vale a pena se estressar por causa disso. Em termos de conteúdo, não sei o que fica. O mais importante é o tom de tranquilidade que eu passo, e que é legítimo. Adoro não me abalar com choros e gritos e momentos estressantes. Adoro fazer isso naturalmente.

Momento atual: Lulu em Fevereiro
Infelizmente, nem sempre conseguimos manter a calma como queremos. E esses últimos dois dias pós-doença têm sido especialmente difíceis. A Marina tem chorado mais que o normal e minha paciência tem se esgotado mais rapidamente, embora eu esteja sozinha e não tenhamos outra saída... Não tenho conseguido evitar, não dá para me controlar. Às vezes, dá vontade de morder e apertar, mas não de um jeito bom. Dá vontade de gritar junto, de perguntar por quê, por que ela não para de chorar. Sei que não é de propósito, que não é para me fazer mal, mas faz. Tento me controlar ao máximo. Quando sinto que estou perdendo a paciência, penso que é só um bebê, que não existe nenhuma maldade no que ela faz, ela só não consegue se comunicar e acaba se frustrando. Imagino como tudo isso também deve ser estressante para ela. Mas pelo menos ela tem uma válvula de escape: grita e chora sem parar. Eu não. Eu engulo, respiro fundo, penso que vai passar, amanhã peloamordedeus, e sigo em frente. Dou a mamadeira, mesmo que leve 25 minutos, mesmo que eu precise puxar a chupeta e forçar um pouco a mamadeira para ela pegar no bico e parar de enrolar. E assim vamos indo, lembrando sempre que tudo isso vale a pena e que filho é, sim, a melhor coisa do mundo. Apesar de tudo!


sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Lo que tuvo y lo que le quedo

Minha sogra, muito sabiamente, disse: "El problema no es lo que tuvo tu nena, pero lo que le quedó".
 
Lo que tuvo: Febre, muita febre, 39, 40 graus! Durante três dias, desde domingo à noite até quarta de tarde. E foi só febre, que só baixava a base de remédio, sem nenhum outro sintoma. Se o efeito já tivesse passado, lá vinha ela de novo, rápida e rasteira, derrubando meu bebê. Quando a febre baixava, Marina ficava ótima. Quando subia, ela chumbava, ficava caidinha e manhosa.

Lo que le quedó: A febre já se foi. A última vez foi na quarta, antes do almoço, mesmo assim não chegou nem a 38. Aí, inocentemente, você pensa: ufa, ainda bem que ela está melhor. O pior já passou. E eu te digo: oi? O pior já passou? Foi-se a febre, ficou a manha. E de um tamanho... Imagina só, a criança está manhosa até na creche! Não é só comigo. Não sei o que está incomodando a pequena, mas tem alguma coisa aí. Tem que ter. Não pode ser normal.

Ela está no meu colo e chora "papai, papai, papai". Vai com o pai e chora "mamãe, mamãe, mamãe". Estamos na sala e ela se joga em direção ao quarto. Chegamos no quarto e ela se joga em direção à sala. Ela pede água, dou o copo e ela joga o copo longe. Alguns podem dizer que é a aproximação dos terrible twos. Não acredito. Para mim, é fase, fase pós-doença, fase que passa rápido, muito rápido, amanhã peloamordedeus.

No meio de tudo isso, o marido ainda vai viajar, para passar uma semana fora. Uma semana! Força na peruca e pensamento positivo!

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Readaptando...

Ano começando, crianças voltando para a escola e posts sobre adaptação (e readaptação) bombando na internet. Li vários, mas não tinha pensado em fazer o meu. Até uns dias atrás...

Na creche da Marina, os berçários têm um intervalo de mais ou menos um mês (parou em 27 de dezembro e voltou em 21 de janeiro). E o resto da escola, a partir do maternal (2 anos) para de verdade, entra de férias! Então, em plena quarta-feira, dia 05 de fevereiro, foi a volta às aulas. Encontrei uma mãe de uma menina que passou para o maternal. Ela estava apreensiva. A menina chorava.

Nesse dia, cheguei com a Marina e já tinha alguns coleguinhas na sala, brincando de massinha de mesa. Ela se jogou do meu colo e saiu correndo para sentar com eles. Só voltou para me dar tchau pegar a mochila e eu roubei um beijo. Mas não foi assim desde o início.

Durante as duas primeiras semanas, ela chorou bastante. Parecia não gostar da sala nova. Queria ir para a sala antiga. Eu entrei com ela, apresentei a sala, os murais, os bichinhos, os brinquedos, alguns novos e outros já conhecidos. Mostrei a professora, que continuava sendo a mesma, além dos amiguinhos! Mas ainda não rolou. Ela não queria ficar na sala e ponto final. Uma das auxiliares levou a Marina para o pátio, do lado da sala. Ela ainda levou um ou dois minutos, mas finalmente se acalmou e se distraiu com os brinquedos. E foi assim a semana toda. Bem difícil... Segundo relatos da diretora e demais profissionais da escola, o resto do dia transcorria normalmente, com a Marina brincando e se divertindo.

Na segunda semana, já começou a oscilar mais. Talvez um dia tranquilo para quatro complicadinhos. Mas já não era o choro nervoso do início. Nesses casos, é importante manter a calma, não ter pressa e respeitar o tempo da criança, e o choro, claro! Não precisa mandar parar de chorar, nem comparar com as outras crianças que não estão chorando. Cada um vai no seu ritmo. Sei que a Marina gosta da escola e que está apenas se readaptando, depois de 1 mês colada comigo dia e noite.

Agora, quase um mês depois do início das aulas, estamos quase 100% normal. Eu diria que temos 4 dias bons para 1 mais ou menos. Em relação ao ano passado, só noto uma diferença. Antes, ela chegava bem mais animada, realmente queria pular do meu colo e cair no mundo daquela salinha. Agora, ela vai numa boa, mas não numa ótima. Não chora, mas parece que acabou um pouco daquela curiosidade do ano passado.

E tem outra coisa: ano passado, tinha dias em que era bem difícil ir buscar a Marina. Ela chorava, queria ficar na escola, se grudava em uma das auxiliares. Isso aconteceu comigo umas cinco vezes. Em todas as outras, ela levava pelo menos uns cinco minutos para sair da sala. Se despedia de todos os amigos e, quando terminava, começava de novo. Aí ia brincar com uma boneca, sentava na cadeirinha, e eu lá, chamando por ela do outro da gradinha. Agora, ela vem para mim com a maior alegria. Eu me abaixo, abro os braços e ela vem quase correndo, arrastando a mochila pelo corredor. Coisa mais linda da vida!


sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Antes e depois

Tem algumas coisas em que acreditamos piamente, que dizemos "nunca vou fazer isso", "meu filho não vai ser assim", "não vou deixar isso", "só vou fazer daquele jeito", mas... Nunca se sabe.
Na verdade, só vivendo para saber o que muda de uma mulher para uma mãe. Quando você é só mulher, é cheia de achismos, de crenças, de vontades. Mas, quando vira mãe, as coisas mudam... E mudam mesmo.

Tem várias coisas em que eu acreditava (e ainda acredito) e gostaria de me manter forte o bastante para implementá-las, mas confesso que nem tudo é tão fácil quanto parece.

Sempre disse que deixaria minha filha ir com todo mundo. Nada de acostumar bebê a ficar só no colo da mãe, e depois não querer ir com mais ninguém. Acho feio criança que refuga os outros. E continuo achando. Desde bebê, era só receber uma visita que a Marina já ia para o colo! E sempre ficou numa boa. Confesso que fiquei com medo de que querer monopolizar a minha filha, mas, ainda bem, isso não aconteceu. Todo mundo tem direito a um cheirinho! Delícia pura!

Então, ponto para mim nesse quesito! Agora, tem outro ponto mais complicado.

Lembro que, numa consulta na obstetra, ela falou numa caminha que ela usava, que era para montar na cama dos pais, entre pai e mãe. Minha mãe, que estava comigo, achou a ideia genial. Eu, que não gosto de criança dormindo no quarto dos pais (!!!) e muito menos na cama com eles, descartei a opção de cara. E já fui traída pelas minhas próprias convicções! Marina dormiu muito na nossa cama, às vezes desde o início (mais raro), às vezes no meio da noite, quando acordava chorando. Sinceramente, o bebê está chorando, dormindo mal, com cólicas, nada mais prático do que ter ele do seu lado, para poder acalmá-lo só de colocar a mãozinha nele.

Cuspe na testa!

Nunca quis que minha filha comesse açúcar e doces antes de completar 1 ano. Quando o aniversário estava quase chegando, resolvi que ela devia continuar assim até os 2 anos. No fim das contas, não aguentei. Foi 1 ano sem doce, mas agora já rola um docinho de vez em quando, seja brigadeiro, mousse, bolo, sorvete. E ela adora tudo! Podemos considerar esse um empate, né, já que no primeiro ano não rolou nem um chocolatinho!

Mas isso é só uma pequena amostra, três breves exemplos, que mostram como aprendemos com a maternidade, como nossos conceitos mudam e, principalmente, como isso pode ser bom. Mudar de ideia é aprendizado, é humildade, é sabedoria!

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Com a palavra, Marina


Não tenho o costume de estabelecer os marcos das primeiras vezes, infelizmente. Não lembro bem quando minha filha sentou pela primeira vez, nem quando rolou, nem quando nasceu o primeiro dentinho, nem quando deu os primeiros passinhos, nem mesmo quando disse a minha palavra (que foi "mamãe, tá?). Inclusive, passei muito tempo sem aceitar aquele balbucio como um "mãe".

Mas esses dias chegaram ao fim e, finalmente, registro aqui algumas das palavras que minha pequena já fala.

- mamãe e suas variações, como mamanhê ou mamãããe
- papai e suas variações, como papaiê ou papaaaaaiê
- fofó: vovó
- nonna: nonna
- iai: yaya
- ana: amiga da escola
- iê: vale para lipe e para henrique
- piu piu: passarinho, óbvio, né?!
- au au: cachorro, ou gato, ou qualquer outro animal de quatro patas
- pêxe: peixinho
- totô: protetor (isso que dá passar 15 dias na praia com uma criança. Ela aprende direitinho!)
- oto: palavra mais presente no seu vocabulário. Se aplica a qualquer repetição. Viu um vídeo dela mesma e quer ver de novo, botou um sapato e quer botar o outro, empurrei ela no carrinho e quer ser empurrada de novo e, principalmente, comeu alguma coisa e... quer outra!!!
- popó: galinha pintadinha
- não: bem frequente!
- dá: concorre com o não.
- meu: a palavra dos dois anos!
- esse é seu: às vezes ela usa essa mesma frase em contextos duvidosos...
- mamá ou  dedê: para a mamadeira
- papá: para a comida
- entche: quente (seguido por um bico lindo para assoprar!)

Ainda está bem básico, mas tenho certeza que tem várias outras palavras que me fogem agora.
E, para terminar, guardei o melhor para o final!
Minha pequena já sabe falar o nome dela!


quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Filho da amiga


Que menina que nunca sonhou em ficar grávida e ter filho junto com uma amiga? Eu sempre quis! A gente já imagina as crianças virando melhores amigas, né?!

(Inclusive tem várias imagens no Pinterest, google, Instagram, com ideias de fotos lindas com a amiga de barrigão.)

Aí, um dia, minha amiga contou que estava grávida! Depois do susto, felicidade! Eu estava tentando. E, seis meses depois, oba! Mais um bebê na turma! Só que, na gravidez, seis meses é muita coisa! Ela estava no auge dos seus sete meses, de barrigão, prestes a parir, e eu lá, com resultado de positivo na mão, sem nem imaginar o que era ficar grávida, ter filho. O tempo foi passando, o filho dela nasceu e eu continuava sem barriga. E quem não é mãe não entende muito bem mãe de recém-nascido, né?! (Ah, e sorry, mas grávida ainda não saca muito de ser mãe não, tá?!) Finalmente, minha barriga começou a crescer, e o bebê da minha amiga também. Não nos víamos muito e eu não entendia bem por quê. (Será que ela não queria a nossa presença? Viu só como quem não é mãe não entende bem mãe de recém-nascido?!)

Finalmente, o bebê cresceu mais um pouco e deixou de ser recém-nascido. Só que aí, adivinhem o que aconteceu?! Meu bebê nasceu! E eu virei mãe de recém-nascido. Fast forward nessa história que já tá muito lenga, lenga. Um bebê andou, o outro sentou. Um bebê correu, o outro andou.

E pronto, aí a história começou a mudar e a ficar mais parecida com aquele desejo enorme que a gente tinha de filhos amigos. Filhos que brincam juntos! Filhos que riem juntos! Filhos que gargalham juntos!

E hoje eu simplesmente amo ver a Marina brincando com o Henrique. Eles se divertem a beça, caem na gargalhada, brigam pelo mesmo brinquedo, brincam juntos, andam de mãos dadas, riem mais um pouco, brincam de dar gritos, dão beijos e abraços e são a maior delícia!

É muito bom ver a minha filha crescendo junto com o filho da minha amiga, fazendo programas juntos, criando um laço de amizade desde tão cedo. E tomara que dure!