terça-feira, 28 de outubro de 2014

Fofurices


Tenho uma péssima memória. O lado ruim é não lembrar das coisas. O lado bom é que tudo é novidade, ate aquilo que, teoricamente, eu já sabia.

Outro dia, me prometi anotar as fofurices da Marina, que agora, nessa fase super falante, crescem exponencialmente dia após dia. Antes de pegar o papel para anotar, eu já tinha esquecido...

Aí me deparei com mais uma dificuldade de anotar as fofurices. Para mim, tudo é de uma fofura sem fim! A cortina do quarto dela está abaixada, deixando só uma fresta aberta. Ela se abaixa toda, deita no chão para olhar lá para fora. E solta: "ih, tá de noite. Cadê a lua?" No outro dia, resolve ajudar a Renata a tirar a roupa do varal. Pega uma toalha e imita a Renata, tentando dobrar. "Papai, peguei sua toalha. Vou deixar aqui."  E pega outra. "Essa aqui é da mamãe. Vou deixar do ladinho da sua." E quando ela diz: "mamãe, quero você. Me dá a mão." É demais pro meu coração!

No meio de tanta fofura, também tem aquelas horas em que eu seguro o riso e olho para quem está por perto, seja pelas doçuras que ela fala ou pelas macaquices que faz! Ontem, estávamos os três brincando na cama. Brinca de pular, rodar e cair! Numa dessas, ela vira um tapa na cara do Dani, no meio de uma brincadeira. A gente para tudo, diz que não pode, e que ela tem que pedir desculpas e dar beijinho. Aí o Dani deu um tapinha muuuito de levinho na mão dela, daqueles de bobeira mesmo, só remarcando que não pode fazer aquilo. E não é que ela começou a chorar, a se esgoelar e virou para o Dani e disse: "papai, você me bateu!". Juro que não consegui nem intervir tamanha era a vontade expolir em riso!!!

Nenhum comentário:

Postar um comentário