segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Palavras Proibidas

Outro dia, a madrinha da Marina estava contando que já não pode comer mais nada na frente da filha de 10 meses. Tudo ela quer pegar e meter na boca. Lá em casa, Marina já extrapolou o sentido da visão e entrou no da audição. Claro que se ela vir alguém comendo alguma coisa, vai querer. Mas se ela nos escuta falando sobre determinada comida, também quer.

Por exemplo, eu fui no mercado e comprei um monte de coisa. Quando o Dani chega em casa, eu conto:
- Hoje comprei um pacote de biscoito.
- Bicoito? Qué bicoito! Mamãe, qué bicoito! Bicoito, mamãe! Bicoito!

Pode ser biscoito, sorvete, pão de queijo, queijo, água de coco...

E as palavras proibidas não se restringem às comidas. Se alguém falar em padaria, lascou-se... É um tal de "mamãe, padalia, qué padalia, mamãe" ad eternum.

Por falar na padaria, a Marina já tem ótimos amigos lá, e sempre ganha um pão de queijo de brinde! E o senso de localização dela também dá show. É só a gente começar a se aproximar da nossa rua para ela já saber que a padaria fica na esquina e começar com os pedidos insistentes e incessantes de padalia!

Só não digo que o senso de localização dela se resume a saber onde fica a padaria porque, outro dia, enquanto íamos para o colégio, passamos na frente da rua Conde Afonso Celso, entrada para a pracinha Pio XI, Marina pediu "pracinha, pracinha, Lolô"!

Palminhas para ela!

Um comentário:

  1. Adorei! O negócio é falar em brocólis, tangerina, abobrinha etc. perto dela. Vamos testar? :)

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