terça-feira, 6 de maio de 2014

Vida que segue

E hoje faz um mês que descobri que não, não havia bebê na barriga. Cheguei para mais uma ultra e lá estava meu útero, lindo e vazio. Pois é, não tinha mais nada... Na verdade, como nem chegamos a ver o bebê, eu tive o que chamam de gravidez anembrionária (sem embrião). Como não teve embrião, não deu para investigar, analisar e examinar para descobrir porque não foi adiante. Simplesmente, o bebê sequer chegou a se formar. Diz minha médica que é normal. Acreditei nela. Não dei nenhum google para saber mais. Tá bom assim.

Como foi um processo, passei mais de uma semana esperando o momento em que ela me diria que eu não estava mais grávida, consegui parcelar e diluir o sofrimento. E me acostumar à ideia aos poucos, sem trauma, sem baque. É difícil, mas vai. Dá tristeza, mas passa. E aí resta apenas refazer os planos e ver o lado positivo das coisas. Vai dar para fazer aquela viagem, vai dar para mudar com mais calma, vai dar para a Marina crescer um pouco mais.

E se não foi, melhor assim. Vamos sempre fazer ser melhor!


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