terça-feira, 12 de novembro de 2013

Longe, mas perto

Não existe mãe melhor que a minha! Não existe mesmo. E eu não queria outra! Não queria mesmo.

Ter filho despertou vários amores em mim, inclusive pela minha mãe. Perceber como ela me ama me fez amá-la mais ainda. 

E ver o amor que ela tem pela minha filha, e o carinho que sente por ela, e a relação linda que quer estabelecer com ela, aquece ainda mais o meu coração. 

E acordar com um email como esse abaixo já deixa aquele sorrisinho no lábio pelo resto do dia, só na expectativa do próximo email que vou receber!

Cheguei as 17:50, ela estava jantando e eu já tinha achado melhor dispensar o taxi. Fiquei esperando organizando a bolsa e respondendo uma carta pra
Regina dos EUA de tempos atrás. Não estava apreensiva mas sabia que
deveria ser muito criativa.
Aí me chamaram: Marina está pronta!
Nos vimos pelo janelão, ela com duas garrafas na mão, me mostrando e sorrindo. Começamos a interagir pelo
vidro.

"Dá pra vovó, quer meus óculos?"
Assim passamos uns minutos até eu ir
para a cerquinha. Ela veio sorrindo pro meu colo, após uns segundos deu uma ligeira ameaçada de choro, aí colocamos meus óculos e voltamos pra mostrar para a amiguinha e dar a musiquinha do ciao.

E fomos pra rua, no início no colo, olhando as árvores, pegamos uma flor para levar pra Minnie, vendo e parando pra conversar com os donos
dos cachorrinhos. Em alguns momentos, ia pro chão e faziamos pequenas corridinhas e chegamos ao Lorenzo.
Estava muito calor e talvez também pelo peso Marininha+ bolsa+mochila,
eu suava em bicas.
Tomei uma taça de vinho branco e ela
comeu queijo e um pedaço de focaccia, e conversávamos, perdemos a flor da Minnie, ela procurava dentro da minha blusa porque antes estava no botão. Sobre o cachorrinho que tínhamos  visto, que tinha sapatinho preto, sobre o que íamos brincar em casa.

Continuamos descendo a Lopes Quintas e nossa próxima parada foi
aquela loja linda de objetos, Gabinete.
Tinha espelhos, móbiles, girafinhas e cachorrinhos, muita coisa pra ver.
Pegamos um taxi na JBotanico em
direção a Botafogo e, no colo, fomos
vendo a paisagem, árvores do Jardim
Botânico e brincando com osbotões
da porta, que estava trancada.
No meio do caminho, uma picola recladinha. "Quer a chupeta?"
E com a chupetinha, o soninho chegou e dormiu no meu ombro.
Me disseram que era duro, mas hoje
eu acho que ele estava gostoso!
Chegamos em casa e ela continuou
o soninho no sofa, eram 19:20.
Tirei a toalha da mochila, roupas no saco de lavar e o papai chegou puntualissimo e fui embora pro Gurdieff. 

Nosso primeiro dia foi ótimo!
Beijo minha filhota querida

Yolanda Aché

Tem como não amar um monte?

E para terminar, e coroar a minha manhã,  ainda recebo do Dani fotos lindas, de uma menina linda, com um sorriso lindo. 

Pronto, com o coração quentinho, enfrentamos mais um dia!


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