terça-feira, 13 de agosto de 2013

Nanando...

Tá bom, prometo que é a última vez que eu falo sobre isso (duvido...).

Outro dia, recebi um email de uma amiga que também aplicou o Nana e ela disse que, a cada mudança na rotina, é importante estar pronta para se manter firme e aguentar a crise de choro, conforme o livro orienta. Seja a mudança do berço para a cama, uma viagem, uma doença, a chegada de um irmão (essa deve ser a pior...), qualquer coisa que tire a criança da rotina à qual está acostumada pode atrapalhar o fluxo normal das coisas.

Mas foi apenas no domingo, como presente de dia dos pais para o Dani, que finalmente senti na pele o que é o Nana, nenê. Nesse dia, a Marina terminou de mamar dormindo. Abriu o olho bem de leve e eu falei para ela, bem baixinho: "filha, como hoje você está muito cansada, vou te colocar logo no berço e deixamos a musiquinha para amanhã". E assim foi feito, sem música, sem colocar a Valentina para dormir, sem dar boa noite para os móbiles, desenho ou bichinhos do berço. Se isso influenciou em alguma coisa o que estava por vir, jamais saberei. Só sei que, às 11h10, a Marina começou a chorar. Como eu já nem cronometro mais, só espero passar - e sempre passa -, esperei. Mas o choro não parou. Então, depois de alguns segundos, comecei a cronometrar. Passado um minuto, ela continuava chorando. Entrei sem ver muita coisa e achei que ela estava com o olho fechado. Catei as chupetas, coloquei uma na mão dela e as outras bem perto e saí. Não disse nada, não fiz o discursinho (dois erros numa noite só...). Pareceu que ela tinha parado de chorar. Sentei na cama e ela recomeçou. Recomecei o cronômetro. Um, dois, três minutos. Entrei, falei com ela e saí. E o choro lá, todo trabalhado na força da garganta! Mais um, dois e três minutos. E haja estômago. Entrei de novo. Mais blablabla, te amo, tô aqui, você já sabe dormir sozinha, vai ficar tudo bem. Saí. Um minuto depois, ela deu uma engasgada estranha. Não esperei mais e entrei. E meu bebê tinha vomitado. O livro diz que, muitas vezes, as crises de choro podem levar a criança a vomitar. Mas sabe quando você sente que não era isso. Tirei a Marina do berço, peguei no colo, troquei a roupa, a roupa de cama, ninei ela um pouco, e ela continuava chorando. Alguma coisa estava estranha... Dei um tylenol e, 15 minutos depois, ela acalmou. Tá, confesso, dormiu na minha cama. Aí, passei ela para o berço. Ainda teve alguns resmungos na madruga, mas só.

Agora que aperto no coração ouvir ela chorando e só esperar... No fundo, no fundo, ainda bem que ela vomitou, assim eu pude pegar ela no colo. O ruim é que não parou... Se fosse manha, talvez tivesse parado quando ela tivesse conseguido o que queria.

E hoje, essa noite, já foi mil maravilhas! Cantamos para a Valentina, demos boa noite para todos os acessórios, e a deitei no berço. Deitada ela ficou até eu sair. E não teve nenhum nhé a noite toda. E eu dormi a noite toda, até o despertador tocar! O melhor é ainda me arrumar toda antes de entrar no quarto e encontrar meu bebê lindo de pé, esticando os bracinhos e sorrindo. Morri!

Nenhum comentário:

Postar um comentário