quinta-feira, 7 de março de 2013

Vira, vira, vira!

Depois dos seis meses, uma coisa que tem me fascinado é ver a velocidade das mudanças, a rapidez com que o desenvolvimento motor avança e muda a vida da criança e dos pais.

Como já falei uma vez aqui, quando a Marina era menor, eu não deixava ela muito no chão, embora saiba dos benefícios que isso traz, então, acabou que ela demorou muito a virar. Não sei se a causa foi realmente essa, mas sempre fiquei com aquela pontinha de culpa, achando que minha filha não virava por que eu não tinha incentivado.

Agora, já querendo começar a engatinhar e até a andar, a pequena se soltou de vez e vira que é uma beleza. O engraçado é que ela vira principalmente quando está dormindo. Acordada, ela também vira, mas é mais devagar, mais num clima "ah, não tô muito a fim agora"... Aí, outro dia, coloquei ela na minha cama e deitei do lado (ou melhor, em cima, atravessada na cama). Ela virou, virou de novo, de novo e pum... Ia virar mais uma vez, agora para fora da cama. Eu, esperta, que fiquei do lado, fui lá e recoloquei a viradora no meio da cama. Todas sãs e salvas.

Mas, infelizmente, nem todos os incidentes podem ser evitados. Um pouco antes dessa viração louca, a pequena ficou sentada na cama, sozinha, brincando com seus brinquedos. Eu, fazendo suco. Dani, fazendo barba. A pequena, fazendo estripulia! Pois é. Se jogou para frente, virou para um lado, virou de novo e pum... chão! :-(

Não fui eu que acudi, que peguei ela do chão, foi o Dani. Como eu estava do lado do liquidificador, confesso que nem ouvi o tombo. Acho que é como no caso do vômito. Se eu visse, ficaria bem mais traumatizada. Como não vi, me guiei pelo choro dela, que passou rápido, bem mais rápido do que eu imaginava (não durou nem 1 minuto). Então, dessa vez, deixo o trauma para o Dani.

Foto meramente ilustrativa do amor pai e filha.
Não retrata o momento pós-queda.

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