sexta-feira, 30 de março de 2012

Cremes e mais cremes

Estou em choque! Total!
Desde o início da gravidez, estou passando um creme para estrias, específico para gravidez, que minha mãe me deu. Sempre duvidei um pouco da eficácia real dessas coisas. Uso, acho bom, mas a gente nunca sabe se dá certo mesmo, né?
Pois é, já posso dizer que dá.

Não passo todo os dias, religiosamente, mas uso com bastante frequência. Pernas, bumbum, barriga e peito. Eu achava que estava tudo devidamente protegido contra as malditas linhas.
Aí, de repente, outro dia, eu vi! Escondidas atrás da marca da calcinha, num lugar onde eu não passava o creme. Vermelhas, quase cor de sangue, várias, muitas, absurdas!!! Inacreditáveis!!!

Moral da história: temos que acreditar nos cremes, em todos eles, e incorporá-los à rotina, pelo nosso próprio bem!

Comida crua

Minha médica só me proibiu de comer uma coisa: comida crua.
Por mais que a vontade do proibido seja cada vez maior, e ver alguém comendo sushi seja uma verdadeira provação, estou resistindo bravamente.

Um dia, num evento, estava super estressada, quase sem comer, na maior correria. Aí, começou o coquetel e ataquei o salmão defumado com a maior vontade. Passou a irritação, passou a fome e veio uma onda de alegria tão grande que parecia que eu tinha devorado uma barra de chocolate inteirinha. Dá-lhe serotonina! Aí, bateu a dúvida cruel: defumado é cru? Depois de muita pesquisa na internet, perguntas aos amigos e finalmente à médica, eis o veridito: defumado não é cru! Uhu! Quero mais salmão defumado!

Agora, em outro evento, dessa vez como convidada, durante uma cerimônia de premiação, estava tudo escuro e eu peguei um dos canapés do pratinho no meio da mesa. Quando botei na boca, percebi que era carpaccio. Bateu uma angústia tão grande que eu nem sabia o que fazer... Depois de um momento de pânico, peguei um guardanapo e puff! O carpaccio desapareceu rapidinho.

Por fim, essa semana, na cerimônia de entrega do Faz Diferença, prêmio conquistado pelo InVest na categoria país (uhu!!!), lá veio o maldito carpaccio parar na minha boca de novo. Mas, dessa vez, o evento era no Copacabana Palace e o sabor estava muuuito melhor. Resultado: foi...
Como dizem por aí, a primeira vez a gente nunca esquece.

Minha barriga, meu amor

Me chamem de louca, inconsistente, volúvel, mas estou numa fase total in love com a barriga. Não acho que, depois, eu vá sentir saudades, achar que a gravidez foi a melhor época da minha vida, ou nenhuma dessas maluquices que as mulheres insistem em repetir por aí. Mas que a sensação do bebê mexendo é uma das coisas mais incríveis que existe, ah, isso é! Adoro olhar, sentir, passar a mão! Nem sei o que eu mais gosto! É milagre puro. Já tentei filmar, mas nunca pego o momento certo. Um dia eu consigo.

Quando eu imagino então, que ela já está prontinha, e se nascesse hoje já poderia até sobreviver (com a ajuda dos aparelhos e equipamentos certos, claro), fico ainda mais impressionanda. Agora estamos só na fase do engorda (engorda da Marina, por favor!). Vou fazer que nem a bruxa do João e Maria, alimentando bastante a minha cria para ela nascer cheia de saúde e encher minha casa e minha vida de alegria.
Então, enquanto ela não vem, vou me apaixonando cada dia mais pela minha barriga e pela minha filha. E esperando os chutes que ficam cada vez mais intensos e deliciosos!!!



segunda-feira, 19 de março de 2012

A música do papai

Passei um tempão pensando em qual seria a música da Nina, aquela que sempre cantaríamos para ela na barriga e que, depois de nascer, ela reconheceria. Pensei em várias opções, mas nada me agradava totalmente. Um belo dia, tive a grande ideia de dividir minha busca com o Dani. Para variar, ele resolveu tudo em questão de segundos! Já disparou a música de primeira e era perfeita!

Então, virou o conjunto perfeito: além de a Nina já ter uma música, ainda virou uma coisa de pai e filha! É a música que o papai vai cantar sempre para ela e que ela vai amar, dançar, sorrir e fazer ele chorar horrores!


Cinco sentidos

Durante a gravidez tudo fica exacerbado, as sensações, os sentidos, os sentimentos, tudo.
O olfato e o paladar ficam tinindo! Tudo é gostoso e tem gostinho de quero mais (aprendi que o segundo prato é sempre o da Marina). Já quanto aos cheiros, tudo é meio enjoativo, menos o que é de comer (pelo menos depois daquele início maldito).

Mas não era disso que eu queria falar. Queria falar sobre as sensações da barriga, sobre a dúvida cruel que eu sinto cada vez que ela mexe, que não sei se quero ficar olhando até ver mexer ou se quero botar a mão e ficar sentido. Visão X Tato: a dúvida cruel da minha gravidez!
Sentir ela chutando é uma delícia. Mas ver a pele se mexendo e imaginar o bebê se espreguiçando lá dentro do ninho é mais delícia ainda. Difícil saber o que eu quero! Pelo menos, ainda faltam mais de 100 dias e dá para provar mais um pouquinho de cada.
Além disso, hoje ainda li que o bebê já reage ao toque (estamos com 24 semanas ou 6 meses). Então, eu posso brincar com ela, tentar pegar o pezinho quando ela chuta, balançar de um lado para o outro deitada na cama, fingindo que é uma gangorra. Enfim, pura diversão!

segunda-feira, 12 de março de 2012

Mudança de clima

Aqui em Buenos Aires, por mais que os argentinos digam que é super úmido, não chega nem aos pés do Rio. Então, como eu já estava com problemas no nariz em casa, aqui nem se fala. Não chega a ser uma hemorragia, longe disso. Mas bem já caiu uma gotinha do sangue do nariz...

Meio comprimida!

Aproveitando as duas viagens que vou fazer grávida, resolvi comprar uma meia tipo kendall para dar um alívio às pernas. Fui à MedShop ali em Botafogo / Humaitá e, em vez de comprar a kendall, me a menina me recomendou outra marca, medicinal. Deu várias explicações de porque essa é melhor que aquela e, sinceramente, me convenceu. Todas as explicações pareciam bem sensatas.

Como nunca usei nada disso antes, optei por uma de leve compressão. Afinal, nada de enlatar as pernas à vácuo. Já me bastam as histórias que ouvi por aí de mulheres que não conseguem nem vestir as malditas meias.

Então, pouco antes de sair, fui me arrumar e colocar as meias. Primeira pergunta: como os fabricantes querem que a grávida coloque aquilo? Imagina uma barriga de seis meses (que ainda é até bem modesta) no caminho entre suas mãos e a ponta dos seus pés! Vira um grande obstáculo. Dani teve que vir me socorrer. No fim das contas, como com todas as meias calças, acho que tenho pernas grandes demais. O gancho sempre fica meio baixo e incomodo. Mas, relevando, botei a calça jeans por cima e segui viagem, literalmente.

Não era tão mau, não fosse o desconforto de levantar e abaixar e, principalmente, o aperto na barriga. O que nos leva à segunda pergunta: como os fabricantes querem que a grávida use aquilo? A Marina não conseguia nem se mexer ali dentro. A meia praticamente dividia minha barriga em duas. E ainda ficou tudo marcado. Quando tentei abaixar, ficou tudo bem em cima da minha bexiga. Uau! Não sei o que foi pior...

Agora, a pergunta final, que não quer calar: Se foi assim num voo de três horas, será que aguento um voo de dez? Ou, melhor ainda, o que vale mais a pena: apertar a barriga e aliviar as pernas ou aliviar a barriga e cansar as pernas?

(*** Só uma observação quanto ao título: minha mãe diria "Meia comprimida!", o que acho que, nesse caso, até cai melhor.)

sexta-feira, 9 de março de 2012

As frutas

Todos os aplicativos e sites de gravidez fazem referência ao tamanho do bebê comparando-o com uma fruta. É muito engraçado, mas dá uma ideia legal de como está o bebê. Já foi uma azeitona, uma ameixa, uma pêra, uma banana.
Agora, por exemplo, a Nina está do tamanho de uma manga ou mamão. Considerável, né?!

Mas a questão é que, embora a Nina seja um mamãozinho, parece que eu engoli um melão. Tô amando a barriguinha redondinha, bem no formato no um melão mesmo. O pior é que não consigo tirar a mão do meu melãozinho. Passo o dia todo acariciando a minha meia lua.

Agora, que venha a melancia!

quinta-feira, 8 de março de 2012

Sala de espera da obstetra

Essa semana, tomei um chá de cadeira na sala de espera para minha consulta de rotina com a obstetra. Foram quase duas horas de espera. Ainda bem que eu não estava sozinha, e a Rapha me fez companhia, enquanto víamos as outras mães / grávidas de papo.
Mulher já adora conversar. Se você junta várias mulheres que tem algo em comum, aí nem se fala... Então, a sala de espera da obstetra vira um prato cheio.

Duas já tinham tido filho, uma há quatro e outra a dois meses. Primeiro, tem que continuar indo à obstetra depois de o bebê nascer? Essa é novidade para mim! Achei que aí trocasse a ginecologista pelo pediatra.
Enfim, a de quatro meses parecia grávida ainda, bem grávida, tipo eu. E ela nem era gordinha, acho que devia ser só relaxada. É bom ver isso que te dá forças para não seguir o exemplo! A meta continua: engordar 9  e emagrecer 12 quilos!

A de dois meses estava ótima. Só continuo sem entender o que ela foi fazer lá...

Uma outra ficava quieta, estava fazendo controle de ovulação para tentar engravidar.

A última, ah essa última! Perguntaram com quanto tempo ela estava. E a mulher, super barriga, respondeu: "Três meses", na maior cara de pau. Choquei total! Ainda não consegui me recuperar.

Nessa hora, eu, que já estava quietinha na minha, fiquei mais quieta ainda, com a bolsa na frente da barriga e focando na conversa com a Rapha.

Já marquei a próxima consulta para o primeiro horário. Só assim para aguentar...