Quando se trata do filho da
gente, nada é fácil, né?! Então, depois de decidir que eu não deixaria a Marina
em casa com babá, era hora de cair no mundo e encontrar a creche ideal. Desde o
início da minha busca, consegui controlar minha expectativa e manter os pés no
chão. Em nenhum momento quis encontrar a creche perfeita. Queria que fosse
apenas o lugar ideal para ela e para mim.
Atravessei a rua e visitei a
primeira creche. Estava totalmente inclinada a colocar a Marina na Atchim. Fica
a menos de 10 metros da minha casa e seria uma comodidade enorme. Depois, ainda
fui à Andrews Baby, Palmo e Meio, Jardim Botânico Educação Infantil e CEL.
A Andrews Baby é toda lindinha,
uniforme lindinho, casa lindinha. O preço um pouco acima da média. Mas
impliquei. Impliquei com a maneira como uma das berçaristas cuidava das
crianças e impliquei com a menina que me recebeu (ela era perfeita demais!). Na
Palmo e Meio, fui super recomendada. Lugar bacana, pessoas bacanas, preço um
pouco abaixo da média e só. Na Jardim Botânico, lugar ok, pessoas ok, preço um
pouco acima da média. E, com isso, ficamos entre CEL e Atchim.
Fui duas vezes na Atchim. Fui
duas vezes, em horários diferentes. Nas duas vezes, as crianças estavam todas
dormindo nos bercinhos, juntas, ao mesmo tempo. A sala onde ficam os berços é
escura, com musiquinha calma, e é quase proibido entrar. Eu também tinha que
fazer silêncio e sair rápido para as crianças não me verem. Isso vai totalmente
contra o que eu acredito ser o momento do cochilo. Em nenhuma das vezes que fui
lá, vi os bebês usando a salinha de atividades. Posso ter tido azar, mas aí
veio o CEL e me fez implicar ainda mais com a Atchim.
O CEL foi a única creche / escola
que pedia para marcar horário para a visita. Não sei nem quantas pessoas me
disseram que não fosse a creches que pediam para marcar horário. E, realmente,
quase não fui, quase desisti. Mas, em cima da hora, achei falta de educação e
resolvi ir. Sinceramente, como coordenadora da escola, acho muito melhor ter
uma agenda com horários marcados para as visitas, assim é mais fácil se
planejar para estar disponível, em vez de colocar qualquer um para receber o
pai. Além disso, não imagino uma escola como o CEL dizendo: “Tá na hora da
visita de uma mãe interessada no berçário. Arruma tudo aí que ela deve estar
chegando! Limpa do nariz daquela menina e não deixa o outro chorar ou fazer
bagunça.” Tenha dó, né?!
Quando entrei no CEL, tive mais
ou menos a mesma sensação de quando visitei o nosso apartamento pela primeira
vez, de “Droga, é isso! Tem uma creche na frente da minha casa, mas vou
escolher essa daqui.” Adorei o espaço, adorei o berçário, adorei o clima da
escola. Eu vejo a Marina lá com três anos, coisa que eu não via na Atchim.
Depois disso, já encontrei quatro
pessoas que me disseram que amam o CEL, que o filho adora, que é ótimo. Claro
que deve ter gente que odeia, mas essas eu ainda não encontrei.
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