domingo, 2 de dezembro de 2012

A minha creche


Quando se trata do filho da gente, nada é fácil, né?! Então, depois de decidir que eu não deixaria a Marina em casa com babá, era hora de cair no mundo e encontrar a creche ideal. Desde o início da minha busca, consegui controlar minha expectativa e manter os pés no chão. Em nenhum momento quis encontrar a creche perfeita. Queria que fosse apenas o lugar ideal para ela e para mim.

Atravessei a rua e visitei a primeira creche. Estava totalmente inclinada a colocar a Marina na Atchim. Fica a menos de 10 metros da minha casa e seria uma comodidade enorme. Depois, ainda fui à Andrews Baby, Palmo e Meio, Jardim Botânico Educação Infantil e CEL.

A Andrews Baby é toda lindinha, uniforme lindinho, casa lindinha. O preço um pouco acima da média. Mas impliquei. Impliquei com a maneira como uma das berçaristas cuidava das crianças e impliquei com a menina que me recebeu (ela era perfeita demais!). Na Palmo e Meio, fui super recomendada. Lugar bacana, pessoas bacanas, preço um pouco abaixo da média e só. Na Jardim Botânico, lugar ok, pessoas ok, preço um pouco acima da média. E, com isso, ficamos entre CEL e Atchim.

Fui duas vezes na Atchim. Fui duas vezes, em horários diferentes. Nas duas vezes, as crianças estavam todas dormindo nos bercinhos, juntas, ao mesmo tempo. A sala onde ficam os berços é escura, com musiquinha calma, e é quase proibido entrar. Eu também tinha que fazer silêncio e sair rápido para as crianças não me verem. Isso vai totalmente contra o que eu acredito ser o momento do cochilo. Em nenhuma das vezes que fui lá, vi os bebês usando a salinha de atividades. Posso ter tido azar, mas aí veio o CEL e me fez implicar ainda mais com a Atchim.

O CEL foi a única creche / escola que pedia para marcar horário para a visita. Não sei nem quantas pessoas me disseram que não fosse a creches que pediam para marcar horário. E, realmente, quase não fui, quase desisti. Mas, em cima da hora, achei falta de educação e resolvi ir. Sinceramente, como coordenadora da escola, acho muito melhor ter uma agenda com horários marcados para as visitas, assim é mais fácil se planejar para estar disponível, em vez de colocar qualquer um para receber o pai. Além disso, não imagino uma escola como o CEL dizendo: “Tá na hora da visita de uma mãe interessada no berçário. Arruma tudo aí que ela deve estar chegando! Limpa do nariz daquela menina e não deixa o outro chorar ou fazer bagunça.” Tenha dó, né?!

Quando entrei no CEL, tive mais ou menos a mesma sensação de quando visitei o nosso apartamento pela primeira vez, de “Droga, é isso! Tem uma creche na frente da minha casa, mas vou escolher essa daqui.” Adorei o espaço, adorei o berçário, adorei o clima da escola. Eu vejo a Marina lá com três anos, coisa que eu não via na Atchim.

Depois disso, já encontrei quatro pessoas que me disseram que amam o CEL, que o filho adora, que é ótimo. Claro que deve ter gente que odeia, mas essas eu ainda não encontrei.

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