terça-feira, 9 de outubro de 2012

Em silêncio no carro

Já falei aqui sobre uma viagem de carro conturbada, com bebê chorando e muito caos. Mas isso acontece apenas na menor parte das vezes (muito menor). De vez em quando, a Marina dá uma choradinha ou outra no trânsito, mas tudo bem contornável, nada como essa primeira vez.

E na maior parte das vezes, inclusive, ela aproveita o balanço do carro e apaga. Fica um silêncio total no carro. Eu na frente e ela atrás, dormindo na cadeirinha. É tanto silêncio que eu seria até capaz de sair do carro sem me dar conta que tinha um bebê no banco de trás.

Antes, ao ouvir aquelas histórias terríveis de pai que esquece filho no carro e o filho morre sufocado, minha tendência era crucificar o animal que largou o bebê lá. Mas, sinceramente, numa das primeiras vezes em que andei de carro sozinha com a Marina, ao chegar em casa, eu poderia muito bem ter subido direto, sem lembrar de pegá-la. Mas eu lembrei, tá?! Por pior que possa parecer, não acho mais tão impossível sair do carro sem lembrar que o bebê silencioso dorme na cadeirinha. Continua sendo estúpido e burro, mas pode acontecer...

Uma amiga de uma amiga, por exemplo, sempre saía de casa e ia direto para o trabalho. Um belo dia, o marido não pôde levar o filho para a creche, então ela teve que levar. Adivinha onde ela foi parar? No trabalho! Chegou lá, saiu do carro e então lembrou que o pequeno estava no banco de trás...

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