quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Passeio sem a cria

Desde a segunda semana de vida da Marina, eu já saía de casa. No início, eram saídas bem rápidas, para ir à feira e ao Zona Sul, uma vez por semana, enquanto ela ficava em casa com o Dani. Depois, comecei a ir fazer a mão, fui almoçar com a minha mãe uma vez (na saída mas longa ainda nesse início). Um outro dia, minha mãe ficou aqui em casa com ela, enquanto eu e o Dani fomos jantar juntos. Foi ótimo! Confesso que foi um pouco estranho sair só com ele pela primeira vez depois do nascimento dela, mas foi ótimo voltar a ter essa liberdade, mesmo que temporária.

Depois, contratei uma pessoa (tipo uma baby sitter) que ficou aqui em casa algumas tardes. Eu aproveitava essas oportunidades para resolver tudo que foi ficando acumulado durante o tempo que passei presa em casa. Eu e o Dani chegamos até a sair a noite para jantar e ver um show, enquanto a Marina ficou em casa com a moça.

Sempre fiquei super bem, só com aquela saudadinha saudável, que não mata ninguém, muito pelo contrário, fortalece! Até ligava para casa às vezes, mais por uma sensação de obrigação de saber como estão as coisas, se mamou, se dormiu, mais para mostrar uma preocupação do que por estar, de fato, preocupada. E, se ouvisse a Marina chorar, paciência... Ela também chora quando está comigo, não chora?

Mas, na última segunda-feira, foi um pouco diferente. Saí de manhã, nada muito demorado, umas duas ou três horinhas. Aí, comecei a sentir uma angústia no coração, um aperto no peito, um nó na garganta... Decidi que não queria voltar para casa naquele estado, que queria deixar todas aquelas sensações irem embora. Então, rodei um pouco pelo shopping. Mas eu estava literalmente rodando. Nem olhava as vitrines, só andava, dando voltas e mais voltas pelos mesmo lugares. Resolvi ligar para casa. Estava tudo bem, a pequena dormia. Mas, mesmo assim, nada daquelas sensações passarem. Resolvi almoçar. Péssima ideia... Agora, o nó da garganta estava apertando também o estômago. Fiquei super enjoada. Decidi voltar para casa na mesma hora.

Quando cheguei, ela estava dormindo no carrinho. Me abaixei e fiquei beijando as perninhas dela, com as lágrimas escorrendo e o coração, finalmente, mais leve. Espero que isso não tenha sido uma prévia da minha volta ao trabalho, senão largo tudo! Largo tudo, menos o meu bebê!

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