quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Habemos babá!

Para o bem ou para o mal, habemos babá!

Sempre fui muito independente e fazedora e, com a Marina ainda tão minúscula, passei um período longo (talvez mais que o necessário, mas já tenho um post encaminhado sobre o assunto) quase sem sair de casa. Resultado: eu dependia de gente para tudo. Preciso comprar isso, tirar dinheiro no banco, ir ao correio, qualquer coisa. Minhas saídas semanais, enquanto o Dani ficava em casa com ela, viravam verdadeiras maratonas, correndo de um lado para o outro para dar tempo de resolver tudo. Ufa!

Além disso, as coisas que tenho para fazer em casa também acabaram ficando estacionadas, principalmente depois da minha epifania, ao me dar conta que eu estou aqui para servir à minha filha. Se ela chora, não tenho que me irritar porque ela está me interrompendo. Na verdade, eu é que interrompi minha função principal ao sentar na frente do computador. É só inverter as prioridades!

Agora, com a babá, estou mais livre, tanto para fazer as minhas coisas na rua quanto em casa. Já estou escrevendo os posts novamente no computador, e não pelo celular. Oba!

Mas, como tudo na vida, tem o lado bom e o lado ruim. Do lado bom, eu tenho a minha liberdade de volta, posso sair, trabalhar, descansar. Além disso, peço para ela fazer certas coisas que me davam preguiça, confesso, tipo colocar ela para dormir sem chupeta ou colocar para tirar uma soneca no berço. E agora quero começar a estabelecer uma rotina de verdade para a Marina, com passeios na Lagoa, muitas mamadas e sonecas. Outro lado bom, muito bom, foi a babá escolhida. Ela é ótima. Lê livrinhos para ela, canta, é carinhosa. Além disso, tem iniciativa, se prontifica a ajudar. Um acerto.

Por outro lado, eu perco um pouco da minha privacidade e do meu sossego em casa. Isso sem falar na culpa, aquela minha grande amiga que, vira e mexe, vem me visitar. Eu me sinto muito dondoca com uma babá. Pego a Marina, dou de mamar, brinco um pouco e devolvo para a babá, que vai trocar a fralda e botar para dormir. Enquanto isso, volto e sento no computador para retomar meus afazeres. Sei que muitos vão me dizer que é besteira, mas não consigo evitar a sensação de dondoquice ao estender a minha filha e entregá-la para a babá. Fora que dá aquele medinho de ela não dormir mais comigo, não me reconhecer mais como sua mãe e tal... Mais besteira? Será?

Mas tenho que superar esse lado ruim e aproveitar tudo que o lado bom tem para me oferecer!

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