terça-feira, 24 de julho de 2012

Colo ou berço: o dilema!

Colo e berço nunca tinha sido um dilema para mim, mas virou.

Aqui em casa, a rotina é mais ou menos assim: de manhã, a Marina fica no bercinho, às vezes dormindo, às vezes acordada, às vezes mais pra lá do que pra cá. Eu aproveito para fazer várias coisas: ver TV, ficar no computador, dar uma arrumada na casa, ler, fazer um bolinho... Se ela chorar, eu acudo. Fico do ladinho dela até ela se acalmar. Se for cólica, massageio a barriguinha até passar, se a chupeta tiver caído, coloco de volta, se a fralda estiver suja, troco, se for fome, dou de mamar. Aí, de tarde, recebo as visitas. Ela continua no berço até a hora de mamar e, depois, fica na sala com a gente, passando de braço em braço, curtindo a bagunça. Umas vezes dorme nos colos, outras fica acordada. Quando não tem visita, a gente também fica junta, deitadas na minha cama ou no sofá. Aí o Dani chega, fica um pouco com ela, a gente dá o banho, mamar e bercinho. Pronto, sem dilema.
No fim de semana, com o Dani em casa, aquela rotina muda bastante e ela passa o dia quase todo com a gente, no colo ou no carrinho, mas nada de berço. E adora! Fica numa boa!

Aí, um belo dia, a minha secretaria do lar me pergunta por que eu não pego mais ela no colo, por que só deixo ela no berço. E ela estava tão bem lá no bercinho dela, curtindo suas manhãs (e eu as minhas)... Mas, pronto, instalou-se o dilema.
Aí vem a segunda-feira e nada de querer ficar no berço. Berço = choro. Colo = alegria pura!
Aí vem a terça. Parece que tem formiga no berço... E a paciência da mãe vai dar aquele passeinho esperto.
Então eu me pergunto, poderá ela ter se acostumado assim tão rápido e estar já viciada em colo? Ou será que é tudo imaginação da minha cabeça e eu mesma estou sugestionando a mim e a minha filha a isso? O lado psicológico da coisa é forte e tenho que combatê-lo.

Ela volta para o berço é agora, mesmo que eu tenha que passar a manhã toda do lado dela, dando um apoio moral. Força, Lulu!!! Força, Marina!!!






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