terça-feira, 19 de junho de 2012

A maldita da expectativa

O que fazer quando a gravidez está chegando ao fim e tudo que você quer é ter seu bebê no colo? O que fazer, então, quando a gravidez sofreu um alarme falso lá atrás, há quase um mês e meio, deixando todo mundo em prontidão, quase de cabelo em pé?

Pois é, a expectativa é um mal necessário para todas as coisas boas da vida. Tudo que é bom, tudo que a gente quer, tudo que a gente espera, traz a reboque a maldita da expectativa. Não que ela seja de todo ruim, coitada. Acho que, pelo contrário, com uma dose de moderação, a expectativa faz até bem, prepara o ambiente, prepara a pessoa, cria todo um clima em torno do grande acontecimento.

Mas tudo tem limite, né? Há quase um mês e meio, temos a impressão de que sempre pode ser amanhã. Óbvio que, cada vez mais, realmente pode ser amanhã. Mas cadê esse amanhã que nunca chega? Cada vez que vou à médica, digo que acho que vai ser hoje. Agora (e por agora me refiro à hoje!), não digo mais. Não sei se vai ser hoje. Não sei se vou ter que voltar ao consultório na sexta. Não sei se vai ser na sexta. Sei que gostaria que fosse hoje, tanto quanto gostaria que fosse sexta. Depois disso já não sei... Aí já teremos completado as famosas 38 semanas, chegando a uma gestação completa, a termo, prontinha para nascer. (Pois é, ainda nem chegamos lá...)

E ainda tem um detalhe: estamos falando de um parto normal. Um parto normal para o qual queremos marcar a data! Mas, vindo de mim, isso em nada me espanta. Afinal, o que custa um pouquinho de programação e organização?

Mas, enquanto o dia não chega, a solução é tentar adiantar tudo ao máximo possível (o que nem sempre é possível) para o dia em que ela chegar. Aí, será o fim dessa expectativa e o início de muitas outras!

Mais uma vez: vemvemvem!

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