segunda-feira, 12 de março de 2012

Meio comprimida!

Aproveitando as duas viagens que vou fazer grávida, resolvi comprar uma meia tipo kendall para dar um alívio às pernas. Fui à MedShop ali em Botafogo / Humaitá e, em vez de comprar a kendall, me a menina me recomendou outra marca, medicinal. Deu várias explicações de porque essa é melhor que aquela e, sinceramente, me convenceu. Todas as explicações pareciam bem sensatas.

Como nunca usei nada disso antes, optei por uma de leve compressão. Afinal, nada de enlatar as pernas à vácuo. Já me bastam as histórias que ouvi por aí de mulheres que não conseguem nem vestir as malditas meias.

Então, pouco antes de sair, fui me arrumar e colocar as meias. Primeira pergunta: como os fabricantes querem que a grávida coloque aquilo? Imagina uma barriga de seis meses (que ainda é até bem modesta) no caminho entre suas mãos e a ponta dos seus pés! Vira um grande obstáculo. Dani teve que vir me socorrer. No fim das contas, como com todas as meias calças, acho que tenho pernas grandes demais. O gancho sempre fica meio baixo e incomodo. Mas, relevando, botei a calça jeans por cima e segui viagem, literalmente.

Não era tão mau, não fosse o desconforto de levantar e abaixar e, principalmente, o aperto na barriga. O que nos leva à segunda pergunta: como os fabricantes querem que a grávida use aquilo? A Marina não conseguia nem se mexer ali dentro. A meia praticamente dividia minha barriga em duas. E ainda ficou tudo marcado. Quando tentei abaixar, ficou tudo bem em cima da minha bexiga. Uau! Não sei o que foi pior...

Agora, a pergunta final, que não quer calar: Se foi assim num voo de três horas, será que aguento um voo de dez? Ou, melhor ainda, o que vale mais a pena: apertar a barriga e aliviar as pernas ou aliviar a barriga e cansar as pernas?

(*** Só uma observação quanto ao título: minha mãe diria "Meia comprimida!", o que acho que, nesse caso, até cai melhor.)

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